Eu já entreguei a minha e vc já?
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
(...)2
Ele tem uma vida nova pra você ..Não importa a tua dor, o teu sofrer ..É só confiar e abrir a porta do seu coração ..Pra Ele entrar ..Tudo novo em sua vida se fará ..Paz, amor e alegria encontrará ..Pois Ele morreu na cruz um dia ..Só por te ama...
(...)1
Quando as forças do mal se levantam..Eu levanto mais alto a minha canção..Vou crescendo em fé adorando ao meu Deus..Nada vai abalar minha fé..O inferno não vai me deter, pois eu sei..Sei que tudo é possível..Aquele que crê..Pra mover......É preciso ter fé...Drums...Pra mover as montanhas...É preciso ter...
(...)
Tirou você do barro..Nas águas do Espírito lavou Entre os cascalhos, uma pedra linda o Senhor achou
Um diamante bruto que caiu nas mãos do lapidador..Deus não vê como o homem vê Você tem valor
Quantas vezes maltratado, perseguido e humilhado Mais você tem valor Esquecido, desprezado caído e..machucado..Mais você tem valor Preciosidade jamais esquecida, pelo seu criador..Entre os chamados tu és escolhido, Amado do Senhor...
Um diamante bruto que caiu nas mãos do lapidador..Deus não vê como o homem vê Você tem valor
Quantas vezes maltratado, perseguido e humilhado Mais você tem valor Esquecido, desprezado caído e..machucado..Mais você tem valor Preciosidade jamais esquecida, pelo seu criador..Entre os chamados tu és escolhido, Amado do Senhor...
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
OFF
Infelizmente vou precisar me ausentar por uns dias... se faz necessário... Fiquem todos sempre muito bem acompanhados da presença de Cristo.. Até a volta.. bju
PS: Pedir a direção de Deus é sempre o mais sensato a fazer!
PS: Pedir a direção de Deus é sempre o mais sensato a fazer!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Medo de amar... Por quê?
Não sei o que há comigo mas sinto que lá fora há um silêncio rural, interrompido somente pelo vento, e que hoje está mais forte. A impressão que tenho é que tudo está tranqüilo lá fora e aqui dentro de minha alma. Será só uma impressão?
O fato é que tenho em minhas mãos um livro que se tornou meu amigo e conselheiro nesses últimos dias. De autoria do pesquisador e escritor Roberto Shinyashiki e Eliana Dumêt – ele trata sobre diversos assuntos ligados ao relacionamento humano, inclusive o medo de amar. Paro na página que acabo de ler e começo a escrever como que a me certificar do que aprendi, mas também para partilhar com você, leitor, algo que, segundo imagino, lhe fará o mesmo bem que fez a mim. Você já sentiu medo de amar? De relacionar-se com profundidade? Sabe de onde vem esse medo?
O escritor narra um experimento realizado pela Psicologia, que responde, de forma figurada, a esta e a outras perguntas ligadas a este assunto: o amor. Um cientista colocou um ratinho em uma gaiola para avaliar o comportamento dele. Ele conta que, no início, o animal ficou passeando de um lado para o outro, movido pela curiosidade. E ao sentir fome, dirigiu-se ao alimento depositado lá. No entanto, ao tocar no prato, no qual o pesquisador havia instalado um circuito elétrico, o animalzinho levou um grande choque, tão forte que, se não desistisse de tocá-lo, poderia morrer.
Depois do ocorrido, o camundongo correu na direção oposta ao prato. Se pudéssemos perguntar-lhe se ele estava com fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque, com certeza, faria com que desprezasse o alimento naquele momento. Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrou em contato com a dupla possibilidade de morte: pelo choque ou pela fome. Contudo, quando a fome se tornou insuportável, o animal, vagarosamente, foi novamente em direção ao alimento. Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligara o circuito. O prato não estava mais eletrificado. Porém, quando quase iria tocá-lo, o ratinho teve a sensação de que levara um segundo choque. Houve taquicardia, os pêlos ficaram eriçados e ele correu, mais uma vez, em direção oposta ao prato. Se lhe perguntássemos o que havia acontecido, a resposta seria: “Levei outro choque”. Embora a energia elétrica estivesse desligada, e ele não soubesse disso...
A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa grande tensão e seu objetivo passa a ser o de encontrar uma posição intermediária entre o limite da fome e o da obtenção do alimento, para que tenha certa tranqüilidade. Este estado é chamado de ponto de equilíbrio, porque representa uma posição entre o se fazer alguma coisa, no caso, alimentar-se e, ao mesmo tempo, evitar um novo choque.
É provável que você esteja se perguntando: “Mas o que isso tem a ver com medo de amar?”
Eu diria: Tudo! Muitas vezes, vemos pessoas, ou até nos vemos a nós mesmos, “tomando choque”, sem nem mesmo tocar no “prato”. Basta analisar em quantas ocasiões sentimos vontade de convidar alguém para sair, conversar, ir à praia, ou ao cinema e não fizemos nada disso temendo levar o “choque” do não! Ou ainda, quantas vezes deixamos de dizer às pessoas o quanto elas nos fazem bem e as amamos, por medo de que o sentimento não seja recíproco e com isso nos sintamos rejeitados?
Segundo o pesquisador, isso é tomar um “choque sem tocar no prato”.
O fato é que experiências dolorosas do passado podem provocar um medo terrível de novos sofrimentos. Mas o pior é que quase sempre esquecemos que nem todos os “pratos estão eletrizados”, ou seja, nem todas as pessoas têm as mesmas inseguranças ou outras fraquezas que, algum dia, nos deram um “choque”.
Segundo estudos científicos, a compreensão do que sentimos, é o melhor estímulo de que precisamos para recomeçar.
Talvez, hoje, seja o dia propício para fazer uma pausa e pensar: “Será que alguma experiência dolorosa do passado continua exercendo influência sobre meu jeito de amar e sobre a profundidade de meus relacionamentos?”
Amar é a primeira condição para estarmos em constante comunhão com Deus. Não temos o direito de nos privar desta vocação maravilhosa que o Senhor imprimiu em nosso coração no ato da criação.
“Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama, nasceu de Deus, e chega ao conhecimento de Deus (...) Quem não ama não conhece a Deus Porque Deus é amor.” (cf. I João 4,7)
Que o Mestre do Amor nos encoraje a irmos além do medo, e amarmos com profundidade aqueles que Ele, em Sua infinita bondade, aproxima de nós.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Deus é misericórdia
Não importa o que você já fez; importa o que você é agora, que o seu coração queira a misericórdia; se houver um mínimo de arrependimento Deus por aí entrará.
Deus detesta o pecado porque destrói você e acredite: você é mais importante do que pensa. Deus é bom! Em sua misericórdia, Ele não sabe deixar de perdoar.
Ele conhece as nossas fraquezas, sabe que somos fracos; mas se com sinceridade abrirmos agora, diante dele, nosso coração; Ele nos encherá de esperança, nos perdoará e nos curará como jamais imaginamos. Às vezes, nada nos regenera tanto para a esperança, quanto dizer: Eu pequei. Perdão!
Quando estamos arrependidos, Deus desvia os seus olhos de nossos pecados e apaga as nossas culpas. Ele não está olhando para os seus erros, mas para você, com olhos cheios de amor.
Não é a tristeza, nem a culpa o esmagando que Deus quer, nem o castigo; Deus quer a misericórdia e não o sacrifício.
Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça. Um coração arrependido, Deus não despreza. Querer arrepender-se já é arrependimento.
E pensar que tudo que Deus precisa é de uma palavra sua, uma decisão, que você apenas queira e Ele lhe dará a oportunidade de um reinício tão formidável que você só poderá dizer: Nasci de novo!
Mas Deus está comigo
Nada pode nos separar de Deus; nem mesmo o pecado pode impedi-lo de amar você. Deus o aceita... e aceita-o com amor. Ele sabe de que barro somos feitos; que somos fracos e pecadores.
Bom é saber que Deus ama de maneira especial os pecadores, por que são os mais necessitados. Quem muito pecou, agora tem a chance de experimentar mais que outros o amor misericordioso do Senhor. “Onde abundou o pecado superabundou a misericórdia de Deus”.
Ë difícil acreditar que Deus esteja ao “meu” lado, apesar das coisas que faço... dos meus erros... dos meus pecados. Pensamos e até acreditamos com facilidade que Deus ama e perdoa a todos, mas quando se trata de “mim” pessoalmente, já não é tão fácil assim.
Se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas, diz a palavra do Senhor. O problema é que nos esquecemos que somos amados de Deus; Deus reclama disso: “Tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor”.
Você tem dúvidas de que neste momento Ele está amando você?!?
Quando a justiça brota da terra, a misericórdia se inclina dos céus. Quando pela confissão dos pecados promovemos sobre nós a justiça divina, do alto dos céus a misericórdia se derrama e invade o nosso coração.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Um processo de cura interior
Ninguém se coloca sob o sol sem se queimar, se tomar sol você vai sofrer as consequências dele. Com Deus acontece algo semelhante, ninguém se coloca na presença d'Ele sem ser beneficiado por Sua presença, as marcas da presença do Todo-poderoso também são irreversíveis. Irreversíveis para a nossa salvação. Quando nós nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo, Ele nos dá liberdade.
Nosso Senhor nunca pensou em trazê-lo para perto d'Ele a fim de lhe tirar a liberdade. Se Ele não quisesse que fôssemos livres, por que teria nos criado livres?
A nossa liberdade ficou comprometida por conta de nossa culpa, porque quem peca se torna escravo do pecado. Pelo nosso pecado e pelos vícios que entraram em nossa vida, nós ficamos debilitados. Foi para que fôssemos livres que o Pai do céu nos enviou Jesus.
O Ressuscitado nos libertou de todo o mal, de toda a armadilha do inimigo de Deus, para que permaneçamos livres. No entanto, ninguém é livre na maldade.
Ninguém pode saber o que está em seu interior se você não abrir a boca e dizer. O Senhor sabe quando não estamos bem e o momento da oração é a hora de colocarmos nossa perturbação na presença d'Ele. Quando você reza Deus Pai o refaz. E o Espírito Santo nos cura e nos liberta.
Rezar é você ficar nu na presença de Deus ao se abrir a Ele. Quando está rezando você está se pondo na presença do Altíssimo; dessa forma, nós estamos expostos e, assim, somos curados.
No momento em que você conhece a Deus, você conhece a si mesmo. Por isso rezar não é coisa para qualquer um. Na oração, Deus se revela a nós, mas Ele também nos revela a nós mesmos. Se Ele nos revela uma coisa que não está boa, é porque é preciso consertá-la.
Nós precisamos de muito perdão e de muita cura e essas graças só Deus pode nos dar. Você e eu precisamos, na oração, pedir ao Espírito Santo que nos faça entrar em nosso coração e descobrir o que está ruim ali dentro.
A nossa vida inteira é um processo de cura interior. Enquanto você estiver com os pés aqui nesta terra sua vida será um processo de cura interior. Nós temos de nos apresentar diante de Deus. Não existe ninguém que tendo rezado o Senhor não o tenha respondido. E se Ele não o faz diretamente Ele vai fazê-lo por meio de uma pessoa ou de um fato. Mas que Ele responde Ele responde. Por esse motivo nós precisamos aprender a ouvi-Lo na oração, para conhecermos os planos que Ele tem para nossa vida, um plano de realização, um plano de felicidade.
Muitas vezes, nós não somos felizes porque esse plano não se cumpre na nossa vida. Se você não abre o coração para a oração, você corre o sério risco de morrer sem conhecer o plano que Deus Pai tinha para você.
O Paráclito não entra no coração de uma pessoa perversa, Ele não habita em um corpo que está sendo usado para o pecado. Quem quiser receber de Deus uma resposta, quem quiser conhecer a Deus e a si mesmo precisa lutar pela sua pureza e santidade.
O que é errado é errado hoje, foi errado ontem e será errado sempre! Não é porque a modernidade está aí que o que era errado deixou de sê-lo. Talvez o que você necessite hoje seja abrir mão desta pendência que está dentro de você. O maligno tem pavor de gente que vive a pureza. Muitas graças lhe são dadas porque o Espírito Santo se achega ao homem que vive a pureza. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo tem poder de nos purificar. Pela força da santa cruz todo o mal é vencido! Queira viver a pureza.
domingo, 20 de novembro de 2011
A experiência com Jesus
Jesus disse: "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve" (Mt 11,28-30).
Quantos de nós experimentamos o cansaço em meio ao mundo de hoje! O Senhor nos propôs uma cura nessa passagem, mas na dimensão da fé. O Senhor, vivo e ressuscitado, está no meio de nós. D'Ele ouvimos o convite: Vinde a mim! Você pode estar se perguntando: "Devo ir aonde?" Ir à Canção Nova ou a outro lugar? Não, você tem que buscar uma experiência com Jesus!
Cristo nos fez essa promessa e é mais fácil uma montanha ser lançada ao mar do que Ele voltar atrás [nas promessas feitas]. Hoje em dia, muitos se apresentam como a solução para os nossos problemas. Por isso precisamos tomar cuidado para não sermos enganados por pessoas que estão pensando somente nos próprios interesses. O Senhor nos oferece ajuda gratuitamente; Ele disse aos discípulos: "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me" (Mt 16-24). Isso é submeter-se ao jugo do Senhor. Ele nos promete aliviar nossa alma.
Jesus Ressuscitado tem algo muito melhor do que o que você está buscando! Porém, para isso, você tem de deixar o "homem velho" que está em você. A coisa mais fácil para Ele é atendê-lo imediatamente. Para Deus é muito mais fácil dizer: "Levanta, toma o teu leito e anda (Jo 5, 8). Mas podemos ver isso sob uma dimensão diferente, como em João 4,14, quando Cristo nos diz: “Mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede”. É isso que o Senhor quer fazer conosco, nos dar a água viva do Espírito Santo. Jesus nos oferece duas águas: a solução para nossos problemas e a salvação. Temos, então, que escolher, como na multiplicação dos pães.
Quantos de nós experimentamos o cansaço em meio ao mundo de hoje! O Senhor nos propôs uma cura nessa passagem, mas na dimensão da fé. O Senhor, vivo e ressuscitado, está no meio de nós. D'Ele ouvimos o convite: Vinde a mim! Você pode estar se perguntando: "Devo ir aonde?" Ir à Canção Nova ou a outro lugar? Não, você tem que buscar uma experiência com Jesus!
Cristo nos fez essa promessa e é mais fácil uma montanha ser lançada ao mar do que Ele voltar atrás [nas promessas feitas]. Hoje em dia, muitos se apresentam como a solução para os nossos problemas. Por isso precisamos tomar cuidado para não sermos enganados por pessoas que estão pensando somente nos próprios interesses. O Senhor nos oferece ajuda gratuitamente; Ele disse aos discípulos: "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me" (Mt 16-24). Isso é submeter-se ao jugo do Senhor. Ele nos promete aliviar nossa alma.
Jesus Ressuscitado tem algo muito melhor do que o que você está buscando! Porém, para isso, você tem de deixar o "homem velho" que está em você. A coisa mais fácil para Ele é atendê-lo imediatamente. Para Deus é muito mais fácil dizer: "Levanta, toma o teu leito e anda (Jo 5, 8). Mas podemos ver isso sob uma dimensão diferente, como em João 4,14, quando Cristo nos diz: “Mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede”. É isso que o Senhor quer fazer conosco, nos dar a água viva do Espírito Santo. Jesus nos oferece duas águas: a solução para nossos problemas e a salvação. Temos, então, que escolher, como na multiplicação dos pães.
A multidão seguia Jesus, pois tinha visto que Ele podia curar, multiplicar os pães, mas quando Ele lhes disse que quem quisesse a salvação teria de comer a Sua Carne e beber Seu Sangue muitos deixaram de segui-Lo por causa dessas palavras, porque não foram atendidos na hora e por não as compreenderem.
Jesus quer nos dar muitas coisas, mas o mais importante é a vida eterna. O restante é acréscimo, por isso, muitas vezes, não recebemos o que pedimos, porque para nós o mais importante é o Reio dos Céus. Santo Agostinho dizia: "De que adianta viver bem se eu não viver eternamente".
A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável. Porque não miramos as coisas que se veem, mas sim as que não se veem . Pois as coisas que se veem são temporais e as que não se veem são eternas (cf. IICor 4-17-18).
Há uns 800 anos, São Francisco disse: "Meus filhos, grandes coisas prometemos a Deus, mas muito maiores são as que Ele nos prometeu. Pequena é a pena, o sofrimento do tempo presente, mas a glória que nos espera é infinita".
Quando não acreditamos na vida eterna, qualquer sofrimento parece ser insuportável. Mas quando acreditamos nela verdadeiramente, o que são os sofrimentos da vida diante dos bens eternos?! Faço um apelo a sua fé: as coisas visíveis são momentâneas, mas o que Deus quer nos oferecer é eterno. Vale a pena dar a vida por aquilo que é eterno!
Jesus quer nos dar muitas coisas, mas o mais importante é a vida eterna. O restante é acréscimo, por isso, muitas vezes, não recebemos o que pedimos, porque para nós o mais importante é o Reio dos Céus. Santo Agostinho dizia: "De que adianta viver bem se eu não viver eternamente".
A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável. Porque não miramos as coisas que se veem, mas sim as que não se veem . Pois as coisas que se veem são temporais e as que não se veem são eternas (cf. IICor 4-17-18).
Há uns 800 anos, São Francisco disse: "Meus filhos, grandes coisas prometemos a Deus, mas muito maiores são as que Ele nos prometeu. Pequena é a pena, o sofrimento do tempo presente, mas a glória que nos espera é infinita".
Quando não acreditamos na vida eterna, qualquer sofrimento parece ser insuportável. Mas quando acreditamos nela verdadeiramente, o que são os sofrimentos da vida diante dos bens eternos?! Faço um apelo a sua fé: as coisas visíveis são momentâneas, mas o que Deus quer nos oferecer é eterno. Vale a pena dar a vida por aquilo que é eterno!
sábado, 19 de novembro de 2011
Forças para vencer
Quando Saul viu Davi partir ao encontro do filisteu Golias, disse a Abner, seu general: ”De quem é filho este jovem, Abner?” – "Por tua vida, ó rei, respondeu Abner, não o sei". Quando alguém reza e pede a Deus forças para vencer, o Senhor o prepara para a vitória e lhe envia exercícios que o capacitarão para o combate.
A força da carne vem pela atividade dos músculos, a força da alma pela prática da fé exercitada em meio aos sofrimentos. Por isso, quando situações incômodas, duvidosas e até mesmo angustiantes se levantarem à sua frente, como gigantescos combatentes, não se desespere. Deus não nos envia um desafio superior às nossas capacidades, nem permite que sejamos tentados para além das nossas forças. Este gigante, que avançou contra você, está fadado a tombar debaixo da sua espada. Enfrente-o ou ele o perseguirá e o escravizará sob as cadeias do medo.
O Senhor está preparando os seus guerreiros; é preciso que sejam adestrados nas pequenas lutas para que não esmoreçam nos grandes combates. Então, quando o Senhor, que os preparou em segredo, manifesta-os ao mundo, este se escandaliza por não conhecer suas armas, não entender como lutam e não saber onde estiveram todo este tempo. Os guerreiros de Deus são humildes como as lágrimas que tantas vezes derramaram; pois sabem que se a água não descer das montanhas não matará a sede nem gerará vida. Se ele se humilhar e suportar com paciência as contrariedades que o envolvem, Deus o exaltará e fará dele um homem extraordinário, conhecido pelas vitórias em suas lutas; e o levantará bem alto como a vela sobre o alqueire para que brilhe a sua luz e se manifeste a grandeza de sua alma.
O seu valor será reconhecido, e o longo tempo em que manteve acesa a chama de sua esperança, bem como as inúmeras renúncias feitas em favor do cumprimento da vontade de Deus, serão recompensados. Então o guerreiro verá que nenhuma luta, por menor que tenha sido, foi travada em vão.
Davi era só um menino. Não o conheciam. Ninguém reconheceu como arma os objetos que trazia em suas mãos. No entanto, derrubou sozinho um gigante que um exército inteiro não ousou enfrentar. Talvez você seja só um menino que o mundo não conhece… talvez você não compreenda o treinamento… mas Deus o cumula de força e o mantém adestrado para o combate muito mais do que você imagina. Aceite isso! O que quer vencer precisa descer ao campo de batalha para ser treinado. Ninguém sobe ao pódio do triunfo sem antes ter experimentado a arena da tribulação.
Conquiste a liberdade
Ser aquilo que se é custa muito caro nos dias de hoje… O homem atual hoje vive sob uma contínua pressão: ele traz sobre si o peso de inúmeras cobranças. Frequentemente, ele acaba sendo condicionado – e até aprisionado – por ideias e valores preestabelecidos pela sociedade que o cerca, a qual lhe impõe constantemente muitas exigências a serem cumpridas.
Em muitas circunstâncias, o ser humano acaba “sufocado” pela perene cobrança dos que com ele convivem, sendo que – muitas vezes – ele só se percebe “aceito” e “amado” quando corresponde às cruéis expectativas dos seus companheiros do cotidiano.
Infelizmente, algumas pessoas só são capazes de expressar qualquer carinho ou afeto àqueles que correspondem em tudo ao seu estereótipo e ideal de vida, sendo que aqueles que fogem um pouquinho ao que elas pensam acabam sendo “elegantemente” descartados.
Mas que tragédia… que hipocrisia imaginar – ainda que inconscientemente – que as pessoas tenham de ser do jeito que achamos e que se elas não se encaixarem em nossos “padrões” não terão o direito de nos acompanhar na vida.
É triste, mas é verdade: quem não deseja viver uma hipocrisia em seus relacionamentos precisará pagar um grande preço, tendo que, muitas vezes, sofrer em virtude do fato de não querer representar para ser aceito.
Ser aquilo que se é nos dias de hoje custa caro…
Creio que é preciso iniciar uma concreta revolução na própria escala de valores e conceitos a ponto de conseguir aceitar e acolher aquilo (aquele (a)) que é diferente e que nem por isso deixa de ser bom.
Sejamos, sim, nós mesmos em tudo, contudo, permitamos também às demais pessoas a liberdade de acontecerem ao nosso lado sem precisarem representar. Aprendamos – com a arte presente na simplicidade – a acolher as pessoas em sua verdade e integralidade. Assim seremos mais livres e promoveremos profundas liberdades, tornando a vida menos pesada e o coração mais propenso a alçar voos mais altos…
Ser feliz não é tão difícil, basta apenas libertar-se da superficialidade e aprender a raciocinar.
Sem medo, desenvolvamos em nós essa bela capacidade de acolher os outros, começando primeiro em nosso coração (acolhendo em verdade aquilo que somos). Assim, sem dúvida alguma, conquistaremos “essa tal liberdade” diante da vida e de cada pessoa que conosco realiza a aventura de existir.
Em muitas circunstâncias, o ser humano acaba “sufocado” pela perene cobrança dos que com ele convivem, sendo que – muitas vezes – ele só se percebe “aceito” e “amado” quando corresponde às cruéis expectativas dos seus companheiros do cotidiano.
Infelizmente, algumas pessoas só são capazes de expressar qualquer carinho ou afeto àqueles que correspondem em tudo ao seu estereótipo e ideal de vida, sendo que aqueles que fogem um pouquinho ao que elas pensam acabam sendo “elegantemente” descartados.
Mas que tragédia… que hipocrisia imaginar – ainda que inconscientemente – que as pessoas tenham de ser do jeito que achamos e que se elas não se encaixarem em nossos “padrões” não terão o direito de nos acompanhar na vida.
É triste, mas é verdade: quem não deseja viver uma hipocrisia em seus relacionamentos precisará pagar um grande preço, tendo que, muitas vezes, sofrer em virtude do fato de não querer representar para ser aceito.
Ser aquilo que se é nos dias de hoje custa caro…
Creio que é preciso iniciar uma concreta revolução na própria escala de valores e conceitos a ponto de conseguir aceitar e acolher aquilo (aquele (a)) que é diferente e que nem por isso deixa de ser bom.
Sejamos, sim, nós mesmos em tudo, contudo, permitamos também às demais pessoas a liberdade de acontecerem ao nosso lado sem precisarem representar. Aprendamos – com a arte presente na simplicidade – a acolher as pessoas em sua verdade e integralidade. Assim seremos mais livres e promoveremos profundas liberdades, tornando a vida menos pesada e o coração mais propenso a alçar voos mais altos…
Ser feliz não é tão difícil, basta apenas libertar-se da superficialidade e aprender a raciocinar.
Sem medo, desenvolvamos em nós essa bela capacidade de acolher os outros, começando primeiro em nosso coração (acolhendo em verdade aquilo que somos). Assim, sem dúvida alguma, conquistaremos “essa tal liberdade” diante da vida e de cada pessoa que conosco realiza a aventura de existir.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
O risco da Responsabilidade
A parábola que Jesus nos propõe, em Mateus 25, 14-30, fala-nos do medo do risco e da busca de seguranças. É o caso do empregado que recebeu só um talento. O medo do risco nos paralisa e nos faz projetar uma imagem falsa de Deus: “Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence.”
Naquele tempo, esconder dinheiro no chão era a maneira mais segura de guardá-lo. Esse empregado buscava segurança na luta pela justiça que provoca a vinda do Reino. Era mais fácil e cômodo enterrar o talento do que investir.
A parábola não fala do risco enfrentado pelos empregados que receberam cinco e dois talentos, mas o risco existia e ainda existe. Basta que pensemos nos desafios que a justiça do Reino de Deus proporciona aos que lutam por ela em nossos dias.
A busca de segurança faz pensar nos conservadores do tempo de Jesus e de hoje. No tempo de Jesus, a onda conservadora era provocada pelos doutores da Lei e fariseus e a “justiça” deles impedia o acesso ao Reino do Céu. E hoje, quando os desafios da justiça são mais graves, o que ganhamos? O empregado conservador criou uma teologia própria, fazendo de Deus um patrão cruel, um ídolo.
E hoje? Projetamos imagens distorcidas de Deus?
Não nos esqueçamos de que o patrão chama de “mau, preguiçoso e inútil” àquele que, com medo do risco e buscando seguranças, enterrou parte dos bens de Deus.
A parábola mostra a grandeza e a fragilidade de Deus. Sua grandeza está em “entregar Seus bens” às pessoas. Nada retém para si. Tudo o que tem é entregue. Sua fragilidade apresenta-se em forma de risco. De fato, falando com o empregado mau e preguiçoso, dá a entender que conhecia o modo certo de multiplicar esses bens sem a colaboração das pessoas: “Você devia ter depositado meu dinheiro no banco para que, na volta, eu recebesse com juros o que me pertence”. Bem que o empregado mau poderia ter-lhe respondido: “E por que você próprio não fez isso?” A resposta parece evidente na parábola: confiando nas pessoas, Deus arrisca perder. Contudo, confia e entrega. Sua fragilidade ressalta Sua grandeza.
A parábola também representa a comunidade cristã empenhada em suas várias atividades. A distribuição desigual dos "talentos" sublinha a diversidade de tarefas que o Senhor entrega a cada um. Deus se serve de nós como Seus cooperadores para a realização dos planos d'Ele. Ele age por meio de pessoas e quer que elas correspondam generosamente às expectativas d'Ele. A vocação cristã não deve ser um capital improdutivo, um depósito morto. É um dom que devemos fazer frutificar com
habilidade, sabedoria e amor, tendo sempre em vista a comunidade. É assim que colaboramos na construção do Reino de Deus, que começa no testemunho e se concretiza definitivamente na eternidade...
Naquele tempo, esconder dinheiro no chão era a maneira mais segura de guardá-lo. Esse empregado buscava segurança na luta pela justiça que provoca a vinda do Reino. Era mais fácil e cômodo enterrar o talento do que investir.
A parábola não fala do risco enfrentado pelos empregados que receberam cinco e dois talentos, mas o risco existia e ainda existe. Basta que pensemos nos desafios que a justiça do Reino de Deus proporciona aos que lutam por ela em nossos dias.
A busca de segurança faz pensar nos conservadores do tempo de Jesus e de hoje. No tempo de Jesus, a onda conservadora era provocada pelos doutores da Lei e fariseus e a “justiça” deles impedia o acesso ao Reino do Céu. E hoje, quando os desafios da justiça são mais graves, o que ganhamos? O empregado conservador criou uma teologia própria, fazendo de Deus um patrão cruel, um ídolo.
E hoje? Projetamos imagens distorcidas de Deus?
Não nos esqueçamos de que o patrão chama de “mau, preguiçoso e inútil” àquele que, com medo do risco e buscando seguranças, enterrou parte dos bens de Deus.
A parábola mostra a grandeza e a fragilidade de Deus. Sua grandeza está em “entregar Seus bens” às pessoas. Nada retém para si. Tudo o que tem é entregue. Sua fragilidade apresenta-se em forma de risco. De fato, falando com o empregado mau e preguiçoso, dá a entender que conhecia o modo certo de multiplicar esses bens sem a colaboração das pessoas: “Você devia ter depositado meu dinheiro no banco para que, na volta, eu recebesse com juros o que me pertence”. Bem que o empregado mau poderia ter-lhe respondido: “E por que você próprio não fez isso?” A resposta parece evidente na parábola: confiando nas pessoas, Deus arrisca perder. Contudo, confia e entrega. Sua fragilidade ressalta Sua grandeza.
A parábola também representa a comunidade cristã empenhada em suas várias atividades. A distribuição desigual dos "talentos" sublinha a diversidade de tarefas que o Senhor entrega a cada um. Deus se serve de nós como Seus cooperadores para a realização dos planos d'Ele. Ele age por meio de pessoas e quer que elas correspondam generosamente às expectativas d'Ele. A vocação cristã não deve ser um capital improdutivo, um depósito morto. É um dom que devemos fazer frutificar com
habilidade, sabedoria e amor, tendo sempre em vista a comunidade. É assim que colaboramos na construção do Reino de Deus, que começa no testemunho e se concretiza definitivamente na eternidade...
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Quando Deus demora...
É muito mais fácil, para qualquer pessoa, agitar-se e correr do que se aquietar e esperar. São poucos os que esperam sem se indignar contra as "demoras de Deus", e é muito fácil descobrir os limites da própria paciência, mesmo entre os que confiam, porque estes limites são muito curtos.
Conhecer a promessa: "Pois que se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei..." (Sl 90,14), faz bem ao coração. É confortável saber e sentir que estamos revestidos da proteção de Deus.
Aqueles que se uniram assim ao Senhor colocaram-se debaixo de sua guarda. Esta união é uma aliança; rompê-la é pôr-se novamente vulnerável. A questão é que muitas pessoas encontram dificuldade em entender e aceitar que estar sob a proteção do Senhor significa viver em completa obediência a Ele. Daí começam a imaginar se já não poderão satisfazer todos os seus desejos e seguir os próprios impulsos.
Correm, então, um sério risco de se sentir sufocadas.
Mas Deus sabe porque põe limites aos seus filhos. Ninguém melhor que um pai poderia dizer porque, naquele momento, tem o seu pequenino seguro pela mão. É assim que ele garante a sua segurança, ajuda-o a manter o ritmo, sustenta-o quando tropeça, detém-no em situações de risco e o leva, até que tenha firmeza no andar.
O pior que se pode fazer é abrir uma brecha e romper essa proteção em nome da satisfação dos apetites e prazeres. Tentar escapar da vontade de Deus não é esperteza, é desperdício de tempo e de força. E nossa força é tão grande quanto a nossa capacidade de esperar em Deus. Se você tiver paciência para aguardar que o Senhor o oriente em todas as situações da sua vida, irá experimentar uma força, um ânimo, uma disposição que o manterão firme, seguro, sereno.
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança" (Albert Einstein). Deus escolheu você desde o momento em que o pôs neste mundo e lhe conferiu poder sobre todas as coisas que estão sob a sua responsabilidade. Ficar firme à espera de que Ele manifeste a sua vontade e nos mostre por que caminho
seguir é mais difícil do que agir. Mas os que assim permanecem, em confiante esperança, comovem o coração de Deus e experimentam o seu poder. E, experimentando-o, atuam com poder.
Como é feliz o homem que se deixa dirigir por Deus e enfrenta corajosamente os problemas que encontra no caminho! É assim que se aproxima da meta dos seus desejos mais profundos. Quem escolhe essa trilha já é feliz a caminho.
"Meu filho, sofre as demoras de Deus, espera com paciência, a fim de que, no tempo exato sua vida se enriqueça... na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Põe tua confiança em Deus e Ele te salvará" (Selecionado do livro do Eclesiástico, cap. 2).
A espera causa um sofrimento, e talvez você já tenha chorado muito; mas está escrito, a respeito de todos aqueles que passam por grandes tribulações, que é o próprio Senhor quem os espera para "enxugar-lhes todas as lágrimas dos olhos" (cf. Ap 7,14;21,4).
É importante fazer dessa verdade uma experiência viva e respirar fundo, enchendo o coração de esperança, porque, sem esperança, nada se faz. Quando vemos alguém se levantar, sorrir de novo, acreditar a ponto de parecer que renasceu, é que ele provou o calor e a doçura da esperança.
Há mais pessoas desesperadas do que problemas sem solução.
Existem certos venenos em animais peçonhentos que não matam, mas mantém a vítima em total paralisia. Assim, não podem escapar, nem mesmo se defender. Também é assim quando se perde a esperança: tudo pára, fica-se impotente ante as dificuldades da vida, mesmo das mais simples.
Conhecer a promessa: "Pois que se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei..." (Sl 90,14), faz bem ao coração. É confortável saber e sentir que estamos revestidos da proteção de Deus.
Aqueles que se uniram assim ao Senhor colocaram-se debaixo de sua guarda. Esta união é uma aliança; rompê-la é pôr-se novamente vulnerável. A questão é que muitas pessoas encontram dificuldade em entender e aceitar que estar sob a proteção do Senhor significa viver em completa obediência a Ele. Daí começam a imaginar se já não poderão satisfazer todos os seus desejos e seguir os próprios impulsos.
Correm, então, um sério risco de se sentir sufocadas.
Mas Deus sabe porque põe limites aos seus filhos. Ninguém melhor que um pai poderia dizer porque, naquele momento, tem o seu pequenino seguro pela mão. É assim que ele garante a sua segurança, ajuda-o a manter o ritmo, sustenta-o quando tropeça, detém-no em situações de risco e o leva, até que tenha firmeza no andar.
O pior que se pode fazer é abrir uma brecha e romper essa proteção em nome da satisfação dos apetites e prazeres. Tentar escapar da vontade de Deus não é esperteza, é desperdício de tempo e de força. E nossa força é tão grande quanto a nossa capacidade de esperar em Deus. Se você tiver paciência para aguardar que o Senhor o oriente em todas as situações da sua vida, irá experimentar uma força, um ânimo, uma disposição que o manterão firme, seguro, sereno.
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança" (Albert Einstein). Deus escolheu você desde o momento em que o pôs neste mundo e lhe conferiu poder sobre todas as coisas que estão sob a sua responsabilidade. Ficar firme à espera de que Ele manifeste a sua vontade e nos mostre por que caminho
seguir é mais difícil do que agir. Mas os que assim permanecem, em confiante esperança, comovem o coração de Deus e experimentam o seu poder. E, experimentando-o, atuam com poder.
Como é feliz o homem que se deixa dirigir por Deus e enfrenta corajosamente os problemas que encontra no caminho! É assim que se aproxima da meta dos seus desejos mais profundos. Quem escolhe essa trilha já é feliz a caminho.
"Meu filho, sofre as demoras de Deus, espera com paciência, a fim de que, no tempo exato sua vida se enriqueça... na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Põe tua confiança em Deus e Ele te salvará" (Selecionado do livro do Eclesiástico, cap. 2).
A espera causa um sofrimento, e talvez você já tenha chorado muito; mas está escrito, a respeito de todos aqueles que passam por grandes tribulações, que é o próprio Senhor quem os espera para "enxugar-lhes todas as lágrimas dos olhos" (cf. Ap 7,14;21,4).
É importante fazer dessa verdade uma experiência viva e respirar fundo, enchendo o coração de esperança, porque, sem esperança, nada se faz. Quando vemos alguém se levantar, sorrir de novo, acreditar a ponto de parecer que renasceu, é que ele provou o calor e a doçura da esperança.
Há mais pessoas desesperadas do que problemas sem solução.
Existem certos venenos em animais peçonhentos que não matam, mas mantém a vítima em total paralisia. Assim, não podem escapar, nem mesmo se defender. Também é assim quando se perde a esperança: tudo pára, fica-se impotente ante as dificuldades da vida, mesmo das mais simples.
A confiança na Divina Misericórdia
Uma das características fundamentais da devoção da Divina Misericórdia é a confiança. Sempre que falamos de confiança, e procuramos um símbolo, algo a quem podemos associar esta palavra, nos lembramos da criança, da sua atitude de lançar-se sem medo nos braços dos pais. É a mesma atitude que Deus espera de cada um de nós se queremos que Ele esteja sempre ao nosso lado.
Jesus promete estar sempre ao nosso lado se formos sempre como uma pequena criança e de nada tivermos medo, pois, assim como Ele foi o princípio da nossa vida, Ele também será seu fim. Para que fique bem claro que não devemos colocar a nossa confiança e esperança nas coisas passageiras deste mundo, para que não venhamos a nos decepcionar e, desta forma, acusar a Deus de nos ter abandonado, Ele nos diz: “Não dependas das criaturas, ainda que seja na mínima coisa, porque isso não me agrada”. Não agrada a Jesus que dependamos das criaturas, ainda que seja nas mínimas coisas. E o Senhor conclui dizendo: “Quero ficar só Eu na tua alma”.
Jesus nos conhece perfeitamente e sabe que as nossas relações humanas estão, muitas vezes, viciadas, a ponto de até dependermos emocionalmente das pessoas. Ele quer nos libertar disso, pois a nossa felicidade está somente em sermos totalmente de Deus. Por isso, Cristo nos alerta sobre a necessidade de sermos como as crianças, despreocupadas e desapegadas em relação às pessoas. Se observarmos uma criança brincando, ela não quer saber de nada nem de ninguém a não ser de brincar. “A criança não se preocupa com o passado nem com o futuro, mas aproveita o momento presente”.
Elas nos ensinam concretamente a viver a palavra do Evangelho: “A cada dia basta suas próprias preocupações”. Devemos aprender esta realidade: só é nosso o momento presente. O passado não está nas nossas mãos e não podemos corrigir os erros que cometemos, pois nos resta apenas colocar todo o nosso passado na Misericórdia de Deus. O futuro ainda não chegou. O futuro a Deus pertence. Devemos aproveitar o momento presente. Quem vive no (e para o) momento presente vive com uma confiança absoluta de que Deus não nos deixa faltar nada, pois Ele cuida de cada pequeno detalhe de nossa vida. Esta é a verdade que eu devo assumir na minha vida. Deus cuida de mim, da minha parte quer somente que n'Ele confie.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Bíblia e a eternidade
Geração sucede geração, mas a bíblia ainda vive. Nações surgem e desaparecem, reis, ditadores, presidentes vem e vão, mas a bíblia ainda vive. Rasgada, condenada, queimada e desprezada mas a bíblia ainda vive.
Contestada pelos ateus, exageradas pelos fanáticos, mal interpretada, mas anunciada. Ainda vive, como lâmpada para os nossos pés, como luz para o nosso caminho, como porta do céu para os que crêem.
Ainda vive, como ideal para as crianças, como guia para a mocidade, inspiração para os adultos. E conforto para a velhice, pão para os famintos, água para os sedentos e descanso para o fadigado.
O livro mais antigo do mundo, ainda vive, como salvação para o pecado, como graça para o cristão. Quem a conhece, ama – a e aceita. Quem a aceita, encontra Jesus e recebe a vida eterna.
Contestada pelos ateus, exageradas pelos fanáticos, mal interpretada, mas anunciada. Ainda vive, como lâmpada para os nossos pés, como luz para o nosso caminho, como porta do céu para os que crêem.
Ainda vive, como ideal para as crianças, como guia para a mocidade, inspiração para os adultos. E conforto para a velhice, pão para os famintos, água para os sedentos e descanso para o fadigado.
O livro mais antigo do mundo, ainda vive, como salvação para o pecado, como graça para o cristão. Quem a conhece, ama – a e aceita. Quem a aceita, encontra Jesus e recebe a vida eterna.
"Bença pai!"
Quem na vida nunca ouviu, ou disse esta frase? Que infelizmente é um costume amoroso de poucos. Muitas vezes esquecido. Mas hoje queremos chegar até você pai num abraço bem forte e desejar parabéns! Resgatando o amor que temos por cada pai.
Assim porque é importante lembrar a imensa graça que é participar da fecundidade com o próprio Deus, no ato criador de uma nova pessoa humana. E você pai participa.
Ser pai é responder a uma vocação; encaminhar os filhos para Deus. Ensinando-os a perfeição divina como meta, afim que atinjam a estatura perfeita que é Jesus Cristo.
Quantas vezes para dormimos e nossos pais gastaram tempos e tempos cantando e até contando contos. Lembro-me desta...
Conta-nos uma história a respeito de um pai “muito ocupado”, que certa vez passando o final de semana em casa, a trabalhar, em seu laboratório domiciliar fora incomodado pelo filho.
“Pai, pai! O que o senhor está fazendo?” – “Estou muito ocupado. Trabalhando.” Responde o pai.
Mas a criança não se conformou e continuou a perguntar, falar, falar... até que o pai usando de sua experteza, diz ao filho: “Filho, quer montar um quebra-cabeça muito grande?!” O filho, empolgado, expressou o seu interesse. Por sua vez, o pai, foi até o armário e pegou uma figura do mapa mundi. Preocupou-se em cortar da maneira mais difícil e complicada para o filho levar até mesmo dias tentando montar. Devido sua pouca idade.
“Pai, cadê?!” Inquieto o garoto chamava. Veio então o pai com aquelas tantas peças e entregou ao filho para lá no seu quarto montar.
Despreocupado o pai volta aos seus afazeres. Pensando: “Ele não vem aqui tão cedo... A noite deve terminar. Afinal não conhece geografia.” E a figura paternal continuou com seus projetos, experimentos, priorizando-os em plenamente aquele final de semana.
Passado uns 30 minutos é surpreendido pelo filho que chega gritando: “Pai, pai já terminei!” O pai se assustou e se indagava desacreditando: “Mas...como?!”
“Tá certinho, não tá pai?” A criança apresentava a obra.
Estupefato, o pai confere aquela realidade diante de si. “Mas como conseguiu tão rápido?”
“Estava difícil, eu não conhecia este. - Se referia criança ao não conhecer geografia - Mas do outro lado tem uma figura de um homem. Por isso foi fácil.”
Naquele momento o pai, apreensivo, vira o mapa e se depara com a figura de um homem.
Por um momento extasiado, o pai é capaz de refletir o homem que ele próprio é, e o homem que ele está formando para a sociedade.
A criança o interrompeu: “O senhor está bem, pai?!... Ah... a mamãe pediu pra lembrá-lo da santa missa.” O pai concordando diz: “É verdade filho. Só nosso Deus para nos fazer homens capazes de sustentar um mundo santo. Mesmo hoje sendo sábado vamos santificar este nosso dia e nossas vidas.
A confiança na Divina Misericórdia
Uma das características fundamentais da devoção da Divina Misericórdia é a confiança. Sempre que falamos de confiança, e procuramos um símbolo, algo a quem podemos associar esta palavra, nos lembramos da criança, da sua atitude de lançar-se sem medo nos braços dos pais. É a mesma atitude que Deus espera de cada um de nós se queremos que Ele esteja sempre ao nosso lado. “Estarei sempre a teu lado se fores sempre como uma pequena criança e de nada tiveres medo, assim como fui aqui teu princípio, assim também serei teu fim. Não dependas das criaturas, ainda que seja na mínima coisa, porque isso não me agrada”.
Jesus promete estar sempre ao nosso lado se formos sempre como uma pequena criança e de nada tivermos medo, pois, assim como Ele foi o princípio da nossa vida, Ele também será seu fim.
Para que fique bem claro que não devemos colocar a nossa confiança e esperança nas coisas passageiras deste mundo, para que não venhamos a nos decepcionar e, desta forma, acusar a Deus de nos ter abandonado, Ele nos diz: “Não dependas das criaturas, ainda que seja na mínima coisa, porque isso não me agrada”. Não agrada a Jesus que dependamos das criaturas, ainda que seja nas mínimas coisas. E o Senhor conclui dizendo: “Quero ficar só Eu na tua alma”.Jesus nos conhece perfeitamente e sabe que as nossas relações humanas estão, muitas vezes, viciadas, a ponto de até dependermos emocionalmente das pessoas. Ele quer nos libertar disso, pois a nossa felicidade está somente em sermos totalmente de Deus. Por isso, Cristo nos alerta sobre a necessidade de sermos como as crianças, despreocupadas e desapegadas em relação às pessoas. Se observarmos uma criança brincando, ela não quer saber de nada nem de ninguém a não ser de brincar. “A criança não se preocupa com o passado nem com o futuro, mas aproveita o momento presente”. Elas nos ensinam concretamente a viver a palavra do Evangelho: “A cada dia basta suas próprias preocupações”.
Devemos aprender esta realidade: só é nosso o momento presente. O passado não está nas nossas mãos e não podemos corrigir os erros que cometemos, pois nos resta apenas colocar todo o nosso passado na Misericórdia de Deus. O futuro ainda não chegou. O futuro a Deus pertence. Devemos aproveitar o momento presente. Quem vive no (e para o) momento presente vive com uma confiança absoluta de que Deus não nos deixa faltar nada, pois Ele cuida de cada pequeno detalhe de nossa vida.
Esta é a verdade que eu devo assumir na minha vida. Deus cuida de mim, da minha parte quer somente que n'Ele confie.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A experiência com Jesus
Jesus disse: "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve" (Mt 11,28-30).
Quantos de nós experimentamos o cansaço em meio ao mundo de hoje! O Senhor nos propôs uma cura nessa passagem, mas na dimensão da fé. O Senhor, vivo e ressuscitado, está no meio de nós. D'Ele ouvimos o convite: Vinde a mim! Você pode estar se perguntando: "Devo ir aonde?" Ir à Canção Nova ou a outro lugar? Não, você tem que buscar uma experiência com Jesus!
Cristo nos fez essa promessa e é mais fácil uma montanha ser lançada ao mar do que Ele voltar atrás [nas promessas feitas]. Hoje em dia, muitos se apresentam como a solução para os nossos problemas. Por isso precisamos tomar cuidado para não sermos enganados por pessoas que estão pensando somente nos próprios interesses. O Senhor nos oferece ajuda gratuitamente; Ele disse aos discípulos: "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me" (Mt 16-24). Isso é submeter-se ao jugo do Senhor. Ele nos promete aliviar nossa alma.
Jesus Ressuscitado tem algo muito melhor do que o que você está buscando! Porém, para isso, você tem de deixar o "homem velho" que está em você. A coisa mais fácil para Ele é atendê-lo imediatamente. Para Deus é muito mais fácil dizer: "Levanta, toma o teu leito e anda (Jo 5, 8). Mas podemos ver isso sob uma dimensão diferente, como em João 4,14, quando Cristo nos diz: “Mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede”. É isso que o Senhor quer fazer conosco, nos dar a água viva do Espírito Santo. Jesus nos oferece duas águas: a solução para nossos problemas e a salvação. Temos, então, que escolher, como na multiplicação dos pães.
A multidão seguia Jesus, pois tinha visto que Ele podia curar, multiplicar os pães, mas quando Ele lhes disse que quem quisesse a salvação teria de comer a Sua Carne e beber Seu Sangue muitos deixaram de segui-Lo por causa dessas palavras, porque não foram atendidos na hora e por não as compreenderem.
Jesus quer nos dar muitas coisas, mas o mais importante é a vida eterna. O restante é acréscimo, por isso, muitas vezes, não recebemos o que pedimos, porque para nós o mais importante é o Reio dos Céus. Santo Agostinho dizia: "De que adianta viver bem se eu não viver eternamente".
A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável. Porque não miramos as coisas que se veem, mas sim as que não se veem . Pois as coisas que se veem são temporais e as que não se veem são eternas (cf. IICor 4-17-18).
Há uns 800 anos, São Francisco disse: "Meus filhos, grandes coisas prometemos a Deus, mas muito maiores são as que Ele nos prometeu. Pequena é a pena, o sofrimento do tempo presente, mas a glória que nos espera é infinita".
Quando não acreditamos na vida eterna, qualquer sofrimento parece ser insuportável. Mas quando acreditamos nela verdadeiramente, o que são os sofrimentos da vida diante dos bens eternos?! Faço um apelo a sua fé: as coisas visíveis são momentâneas, mas o que Deus quer nos oferecer é eterno. Vale a pena dar a vida por aquilo que é eterno!
Quantos de nós experimentamos o cansaço em meio ao mundo de hoje! O Senhor nos propôs uma cura nessa passagem, mas na dimensão da fé. O Senhor, vivo e ressuscitado, está no meio de nós. D'Ele ouvimos o convite: Vinde a mim! Você pode estar se perguntando: "Devo ir aonde?" Ir à Canção Nova ou a outro lugar? Não, você tem que buscar uma experiência com Jesus!
Cristo nos fez essa promessa e é mais fácil uma montanha ser lançada ao mar do que Ele voltar atrás [nas promessas feitas]. Hoje em dia, muitos se apresentam como a solução para os nossos problemas. Por isso precisamos tomar cuidado para não sermos enganados por pessoas que estão pensando somente nos próprios interesses. O Senhor nos oferece ajuda gratuitamente; Ele disse aos discípulos: "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me" (Mt 16-24). Isso é submeter-se ao jugo do Senhor. Ele nos promete aliviar nossa alma.
Jesus Ressuscitado tem algo muito melhor do que o que você está buscando! Porém, para isso, você tem de deixar o "homem velho" que está em você. A coisa mais fácil para Ele é atendê-lo imediatamente. Para Deus é muito mais fácil dizer: "Levanta, toma o teu leito e anda (Jo 5, 8). Mas podemos ver isso sob uma dimensão diferente, como em João 4,14, quando Cristo nos diz: “Mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede”. É isso que o Senhor quer fazer conosco, nos dar a água viva do Espírito Santo. Jesus nos oferece duas águas: a solução para nossos problemas e a salvação. Temos, então, que escolher, como na multiplicação dos pães.
A multidão seguia Jesus, pois tinha visto que Ele podia curar, multiplicar os pães, mas quando Ele lhes disse que quem quisesse a salvação teria de comer a Sua Carne e beber Seu Sangue muitos deixaram de segui-Lo por causa dessas palavras, porque não foram atendidos na hora e por não as compreenderem.
Jesus quer nos dar muitas coisas, mas o mais importante é a vida eterna. O restante é acréscimo, por isso, muitas vezes, não recebemos o que pedimos, porque para nós o mais importante é o Reio dos Céus. Santo Agostinho dizia: "De que adianta viver bem se eu não viver eternamente".
A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável. Porque não miramos as coisas que se veem, mas sim as que não se veem . Pois as coisas que se veem são temporais e as que não se veem são eternas (cf. IICor 4-17-18).
Há uns 800 anos, São Francisco disse: "Meus filhos, grandes coisas prometemos a Deus, mas muito maiores são as que Ele nos prometeu. Pequena é a pena, o sofrimento do tempo presente, mas a glória que nos espera é infinita".
Quando não acreditamos na vida eterna, qualquer sofrimento parece ser insuportável. Mas quando acreditamos nela verdadeiramente, o que são os sofrimentos da vida diante dos bens eternos?! Faço um apelo a sua fé: as coisas visíveis são momentâneas, mas o que Deus quer nos oferecer é eterno. Vale a pena dar a vida por aquilo que é eterno!
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Mulher: dom e tarefa
Quem recebe um dom, recebe também a tarefa de cuidar dele e de fazê-lo frutificar. É natural que seja assim. Quando recebemos um vaso com flores, precisamos cultivá-lo para que continue florido.
Da mesma forma, um filho que nasce traz alegria ao lar, mas precisa de cuidados para crescer e tornar-se homem.
Ser mulher é um dom, uma escolha de Deus, que não diminui nem exalta a vocação humana, mas, justamente por ser dom, traz em si a tarefa de corresponder à missão que lhe é confiada.
O saudoso Papa João Paulo II, em sua Carta às Mulheres, diz que pelo simples fato de sermos mulheres, com a percepção que é própria da feminilidade, enriquecemos a compreensão do mundo e contribuímos para a verdade plena das relações humanas.
Enriquecer a compreensão do mundo e contribuir para a verdade das relações humanas é uma tarefa possível para a mulher que acolhe o dom recebido do Criador.
Acredito que a feminilidade, colocada a serviço do mundo, dá um sentido mais suave às realidades duras que a humanidade inevitavelmente enfrenta. Pois é próprio da mulher gerar vida, harmonia e beleza onde está. Também diz do seu instinto amenizar a dor, incentivar, dar conselhos, acolher e lutar por aquilo que acredita. E isso diz da sua natureza, é dom do Criador.
A meu ver, não há como igualar o dom e a tarefa da mulher com o dom e a tarefa do homem, são realidades profundamente distintas e igualmente enriquecedoras para o desenvolvimento sadio da sociedade, mas uma não substitui nem se iguala à outra.
Reconhecer e assumir essa realidade já é um grande passo para a realização plena de cada um como pessoa criada e amada por Deus. Essa atitude gera gratidão – e quanto mais gratos nos sentimos, tanto mais podemos colaborar com o projeto de Deus, tanto em nossa vida, como na vida dos outros.
Acredito que a gratidão expressa pode ser um bálsamo para aliviar muitas dores. João Paulo II, que sempre exaltou a dignidade da pessoa humana, expressou seu reconhecimento e gratidão às mulheres de todo mundo, na sua carta escrita e publicada em 1995. Suas palavras revelam o dom e apontam a nobre tarefa feminina; parece-me oportuno revê-las:
“Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.
Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, ao serviço da comunhão e da vida.
Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que levas ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da tua sensibilidade, da tua intuição, da tua generosidade e da tua constância.
Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, econômica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento a uma concepção da vida sempre aberta ao sentido do mistério.”
Reconhecer quem realmente somos e viver de acordo com a nobreza da vocação que recebemos pode ser a forma mais original de celebrar o dom e a tarefa de ser mulher.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Humildade não significa ser menor
Vivemos numa sociedade que tem grande necessidade de escutar de novo a mensagem evangélica a respeito da humildade. A corrida para ocupar os primeiros lugares, quem sabe esmagando a cabeça dos outros, a competição desenfreada, o arrivismo e outras expressões de desequilíbrio, todas originadas no orgulho, são atitudes, por um lado, desprezadas e por outro, infelizmente, seguidas. O Evangelho tem força social quando fala de humildade e modéstia: “Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. Disse aos discípulos: “Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros” (Jo 13, 12-14). Tal espírito de serviço é destinado a fermentar as relações sociais com sadio realismo e coragem para estabelecer novos parâmetros no relacionamento humano.
Em tempo de intensa competição por cargos políticos, pode parecer estranho falar de humildade, pois a ordem do dia é mostrar as próprias qualidades em detrimento do comportamento “do outro lado”. Ao cristão cabe a coragem de nadar contra a correnteza, propondo e experimentando em si um comportamento diverso. A palavra "humildade" tem parentesco com "homem" e as duas derivam de "húmus", que significa "solo", "fecundidade". Humilde é aquele que está embaixo, perto do solo e, justamente por isso, se arrisca menos a perder o equilíbrio. Tem os pés firmes na terra! É, pois, “humano” ser humilde! A pessoa humilde não pretende ser maior nem menor do que realmente o é. A fecundidade de sua existência depende de se oferecer, em espírito de serviço, para realizar o que é capaz na direção do bem dos outros. A modéstia faz mais belos os dons que foram concedidos a cada um. Mas humildade e modéstia só combinam com o amor de caridade! Quem escolheu viver para amar na medida do amor de Deus aceita ser apoio para os outros com humildade, sem humilhação.
Para um pai ou uma mãe de família, humildade pode ser debruçar-se para escutar histórias de um filho, ir ao encontro do outro que faz mil perguntas desconcertantes, ou fecundar com um sorriso o final de um dia. No trabalho, esta virtude pode significar iniciativa e criatividade. Uma pessoa descobrirá na capacidade de escuta seu caminho de humildade. Outra, no campo desafiador da política, poderá diminuir a arrogância de muitos dos discursos e tornar-se mais realista e mais simples, abrindo-se para a colaboração dos outros, propondo com realismo os passos em vista de uma mudança social mais consistente.
Jesus foi ao encontro de todos. Nós O vemos conversando com jovens e velhos, publicanos e prostitutas, justos e pecadores ou convidado a tomar refeição em casa de um fariseu (Cf. Lc 14,1-14). Já nas bem-aventuranças começavam os convites aos pobres, aflitos, mansos de coração, famintos, perseguidos! Ao contar os detalhes daquela refeição, o Evangelista São Lucas abre o horizonte da compreensão do grande banquete escatológico a que Deus convida todos os homens e mulheres.
É ocasião para duas pequenas parábolas. Aos convidados, Jesus parece ensinar normas de etiqueta social, mas na realidade desnuda as intenções com as quais ali se encontravam, propondo-lhes a entrada da festa do Reino de Deus pela estrada do serviço, já que muitos queriam entrar com os privilégios de eventuais indicações privilegiadas. Ao dono da festa, Cristo esclarece que um gesto aparentemente magnânimo pode esconder interesses! Dá muito trabalho – a prática da virtude! – entender que será feliz quem fizer as coisas por absoluta gratuidade: “Serás feliz, porque eles não te podem retribuir” (Lc 14, 14).
Se existe entre nós muita competição e egoísmo, por outro lado, são muitos os testemunhos de pessoas gratuitas em seu relacionamento, gente alegre e feliz que dá tudo de si para o bem dos outros. Olhando ao nosso redor, veremos florescer esta magnífica espécie! São flores da virtude da humildade, daquela humildade das flores, que tiram da terra apenas e só aquilo que precisam para serem vivas e bonitas, como Deus nos quer!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Ser generoso
Os nossos critérios de ação devem ultrapassar a realidade unicamente humana. Na origem das atitudes há os dados da ética e da moral, mas também as questões divinas que estão relacionadas com as questões da fé.
Ser generoso não é simplesmente ser justo, mas atender às necessidades de quem está em jogo. Não é fato apenas de merecimento e de justiça, mas de solidariedade e de partilha de forma fraterna, para que todos tenham vida digna.
Ser generoso não é simplesmente ser justo, mas atender às necessidades de quem está em jogo. Não é fato apenas de merecimento e de justiça, mas de solidariedade e de partilha de forma fraterna, para que todos tenham vida digna.
O mundo é como um terreno onde se planta de tudo. É daí que tiramos os alimentos. Mas todos devem trabalhar, uns mais e outros menos, dependendo das condições de cada pessoa. Os frutos são para sustento da coletividade e de forma solidária.
Para o trabalho, há pessoas que chegam cedo, outras trabalham menos, mas ambos têm necessidade de vida e de alimento. Na partilha, ninguém pode ser injustiçado, mesmo que alguém receba além do que é justo por não ter trabalhado o tempo todo.
Para o trabalho, há pessoas que chegam cedo, outras trabalham menos, mas ambos têm necessidade de vida e de alimento. Na partilha, ninguém pode ser injustiçado, mesmo que alguém receba além do que é justo por não ter trabalhado o tempo todo.
Jesus conta a parábola do patrão que combinou o salário do dia com um trabalhador. Outros foram chegando ao transcorrer do dia, havendo até quem chegasse ao final da tarde. A ambos o patrão pagou o mesmo valor. Ele agiu com justiça e com generosidade.
No mundo capitalista as atitudes são diferentes, mesmo sabendo da existência de quem partilha com os trabalhadores os lucros da empresa. No mundo de Deus, a ternura e a generosidade ultrapassam as nossas, a lógica é diferente do que fazemos.
No mundo capitalista as atitudes são diferentes, mesmo sabendo da existência de quem partilha com os trabalhadores os lucros da empresa. No mundo de Deus, a ternura e a generosidade ultrapassam as nossas, a lógica é diferente do que fazemos.
A prática da vida cristã deve ser a do amor, com capacidade de doação maior do que aquilo que merecemos. É a misericórdia, a paciência, a compaixão, a bondade e a justiça, tendo como objetivo viver bem, tendo uma vida que faça sentido.
Para Deus, a partilha não é matemática, nem é mesquinha, porque Ele olha a necessidade da pessoa. A bondade do Senhor ultrapassa os critérios humanos e Seus dons são sem medida. O que importa não é o que fazemos, mas a forma como fazemos as coisas.
Para Deus, a partilha não é matemática, nem é mesquinha, porque Ele olha a necessidade da pessoa. A bondade do Senhor ultrapassa os critérios humanos e Seus dons são sem medida. O que importa não é o que fazemos, mas a forma como fazemos as coisas.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Quem confia em Deus não se desespera
Muitas pessoas perderam a referência de suas vidas, não sabem o que querem nem se estão no relacionamento certo, se vivem para si ou para os filhos. As pessoas vivem uma confusão no âmbito pessoal, e isso acontece também em nossa fé. Hoje existem muitas seitas, e se nós não nos cuidamos, nos perdemos.
Jesus, preocupado conosco, deixou uma Palavra sobre isso para nós em Mateus 24,4-5: “Cuidado para que ninguém vos engane! Pois muitos virão, usando o meu nome e dizendo: 'Eu sou o Cristo!' E enganarão muita gente.
O medo nos engana, fazemos muitas coisas por causa desse sentimento, prejudicamos e agredimos pessoas. Muitas pessoas, por medo de serem enganadas, enganam os outros primeiro.
Não deixe que o medo se estabeleça em seu coração! E não se deixe ser enganado. Para isso, precisamos nos fortalecer espiritualmente.
As pessoas hoje se preocupam mais com a sua saúde, com a aparência. Fazem de tudo para fortalecer o corpo, mas o escândalo é que não fazem nada para fortalecer o espírito. Quantas privações fazem para manter o corpo bem por intermédio de regimes rigorosos. Fazemos de tudo para nos apresentar bem fisicamente, mas nos descuidamos do que nos fará feliz.
Se não quisermos ser enganados, arrancados da nossa fé e das mãos de Jesus, precisaremos aprender a nos fortalecer no Senhor. É ótimo ser do Senhor quando tudo vai bem, quando oramos e somos atendidos. Mas quando somos surpreendidos por uma doença ou um filho é apanhado por uma enfermidade incurável, ou quando nasce um criança especial, o casal se questiona: "Por que, meu Deus!?" Então, muitas vozes aparecem dizendo: "O que você está fazendo na Igreja? Se Deus é tão bom, por que Ele permitiu que isso lhes acontecesse?"
Provas sempre virão, a vida é assim, não é a sua vida que é assim, a de todos é assim. Quando uma pessoa não aprende a se prostrar diante de Deus, para n'Ele obter a força, a vida o coloca prostrado. Quem não se prostra diante de Deus é prostrado diante da vida. E hoje o Senhor quer fortalecê-lo.
"Com toda sorte de preces e súplicas, orai constantemente no Espírito. Prestai vigilante atenção neste ponto, intercedendo por todos os santos" (Efésios 6,18).
É Jesus quem nos socorre, nos levanta, nos atende. Ele quer cuidar de você, Ele quer fortalecê-lo para você conseguir ser fiel ao caminho d'Ele e resistir a essas dúvidas que estão em seu coração.
Jesus, preocupado conosco, deixou uma Palavra sobre isso para nós em Mateus 24,4-5: “Cuidado para que ninguém vos engane! Pois muitos virão, usando o meu nome e dizendo: 'Eu sou o Cristo!' E enganarão muita gente.
O medo nos engana, fazemos muitas coisas por causa desse sentimento, prejudicamos e agredimos pessoas. Muitas pessoas, por medo de serem enganadas, enganam os outros primeiro.
Não deixe que o medo se estabeleça em seu coração! E não se deixe ser enganado. Para isso, precisamos nos fortalecer espiritualmente.
As pessoas hoje se preocupam mais com a sua saúde, com a aparência. Fazem de tudo para fortalecer o corpo, mas o escândalo é que não fazem nada para fortalecer o espírito. Quantas privações fazem para manter o corpo bem por intermédio de regimes rigorosos. Fazemos de tudo para nos apresentar bem fisicamente, mas nos descuidamos do que nos fará feliz.
Se não quisermos ser enganados, arrancados da nossa fé e das mãos de Jesus, precisaremos aprender a nos fortalecer no Senhor. É ótimo ser do Senhor quando tudo vai bem, quando oramos e somos atendidos. Mas quando somos surpreendidos por uma doença ou um filho é apanhado por uma enfermidade incurável, ou quando nasce um criança especial, o casal se questiona: "Por que, meu Deus!?" Então, muitas vozes aparecem dizendo: "O que você está fazendo na Igreja? Se Deus é tão bom, por que Ele permitiu que isso lhes acontecesse?"
Provas sempre virão, a vida é assim, não é a sua vida que é assim, a de todos é assim. Quando uma pessoa não aprende a se prostrar diante de Deus, para n'Ele obter a força, a vida o coloca prostrado. Quem não se prostra diante de Deus é prostrado diante da vida. E hoje o Senhor quer fortalecê-lo.
"Com toda sorte de preces e súplicas, orai constantemente no Espírito. Prestai vigilante atenção neste ponto, intercedendo por todos os santos" (Efésios 6,18).
É Jesus quem nos socorre, nos levanta, nos atende. Ele quer cuidar de você, Ele quer fortalecê-lo para você conseguir ser fiel ao caminho d'Ele e resistir a essas dúvidas que estão em seu coração.
O que é uma cilada? Para se fazer uma boa armadilha, ela não pode parecer ser armadilha. O demônio é "expert" em montar armadilhas, as coisas que ele constrói em sua vida não se parecem com ciladas, e quando você cai nelas, não consegue sair. Por isso, Jesus diz que ele é mentiroso, ele sabe como fazer as coisas e, às vezes, monta tramas na nossa vida das quais não sabemos sair. Para algumas pessoas, essas ciladas são os vícios, para outras uma doença, ou tristezas, depressão. E chega um momento que muitas de nós não sabemos como sair delas [ciladas], e aí precisamos passar por um processo de libertação. Todos nós precisamos passar por esse processo de libertação.
O demônio oferece o que a pessoa quer, e depois ele tira tudo o que pode e a deixa sem nada. Abra os olhos, nossa luta não é contra homens de carne, mas contra forças espirituais espalhados pelos ares, como nos ensina a Sagrada Escritura.
Deus se vale de meios humanos, você reza e uma pessoa vem lhe trazer a resposta. E do mesmo jeito que acontece por meio do Espírito Santo, acontece com o espírito maligno, ele se utiliza de pessoas que estão a serviço dele. Essa é uma luta verdadeira que se manifesta por meio de maneiras humanas, mas tem raízes espirituais.
Você sabe que uma pessoa acredita em Deus se ela recorre a Ele. Quem não confia no Senhor entra em desespero. Você sabe que uma pessoa confia em Deus quando ela ora e sabe que será atendida, pois é impossível uma oração, feita com fé, que não seja atendida. Quando você ora com fé, Jesus intercede por você ao Pai; e o Pai do Céu não nega algo que Seu Filho lhe peça.
Nós temos que aprender a reabastecer a lamparina da nossa fé, pois chegará o dia em que virão trevas e, nesse dia, não só você será iluminado como todos os que estão à sua volta o serão.
Quem tem sido atacado, creia que, pela sua fé, todos os dardos do inimigo de Deus serão desmontados! Diga às pessoas que você tem fé, que crê em Jesus Cristo. E quando vierem à sua porta tentando abalar sua fé, diga a elas que o Senhor está com você.
domingo, 6 de novembro de 2011
Conhecer a vontade de Deus
Diz o Evangelho de São Marcos, 11-22, "Tenha fé em Deus”. Quando nós buscamos a palavra fé, sua definição, há muitos sinônimos que vêm com estas palavras: confiança, certeza, segurança. Jesus Cristo diz que temos de aplicar todas essas palavras em Deus. Você precisa ter confiança, ter certeza e segurança em Deus.
É importante entendermos que nosso Deus deseja o melhor para nós, mas até que entendamos isso, não teremos a verdadeira fé. Precisamos ter segurança, certeza, confiança. Onde há fé não pode haver dúvidas.
Você não daria o cuidado de seus filhos a um desconhecido, pois este ato de confiança vem depois de ter conhecido a pessoa e descobrir que ela é digna de seu crédito. Mas até você ter essa segurança, vai hesitar. Por isso precisamos conhecer o Senhor, Sua vontade, para ter essa confiança em Deus.
O problema é que, na verdade, não sabemos qual é a vontade de Deus. Para ver a glória do Senhor, necessitamos saber qual a vontade dEle para nossa vida. Temos de pedir coisas conforme a vontade de Deus, mas para isso precisamos conhecê-la. Às vezes, agimos como se fosse um grande mistério, como se Deus ocultasse a Sua vontade de nós, mas eu lhe pergunto: "Qual a vantagem de Deus ao esconder Sua vontade de nós?".
Devemos nos perguntar: "Como conhecer a vontade do Senhor?". Há um livro que necessitamos estudar, mas, às vezes, nos descuidamos dele: a Bíblia. Temos somente um contado com ela no grupo de oração, mas, depois, não a pegamos mais. No entanto, este livro é o que mais devemos ler, mas ele, muitas vezes, está apenas aberto em nossa casa, em algum Salmo. Neste livro se encontra a vontade de Deus. E conhecer a Sua Palavra é saber a Sua vontade. Nele Deus revela todas as suas vontades, promessas e bênçãos. Nele existem 30 mil promessas feitas por Deus que não podem retornar vazia.
Nós necessitamos conhecê-la, mas se temos este livro como enfeite, nunca o conheceremos. Se vivermos conforme a vontade de Deus, veremos Sua glória; mas se não a vivermos, não poderemos fazer orações com segurança. Todo aquele que pede com dúvidas não espera receber nada do Senhor. Todas as dúvidas devem desaparecer; as orações que chegam ao ouvido do Senhor são orações de fé. Só oramos com fé se orarmos conhecendo Sua vontade. E isso só acontece através da Sua Palavra.
Deus deseja que alcancemos a Sua glória, que cheguemos ao outro lado; mas é difícil navegar até lá, pois há muitas tormentas com o propósito de tirar nossos olhos de Deus para que deixemos de navegar. O diabo não quer que você seja curado, não quer que você seja feliz, pois quando você recebe essas graças Deus, você é glorificado. Quero que você entenda que é responsável por receber ou não a graça divina, alcançar ou não a glória de Deus. O demônio sabe disso e, com todas as forças, tenta nos deter, pois nos detendo, ele detém a glória de Deus. Tormentas se farão, problemas surgirão. E se alguém falar que você não terá mais problemas, é mentira.
No meio da tormenta, Deus está com você. Ele sempre está com você, mesmo que pareça que Ele está dormindo, Deus está sempre ao seu lado. Deus está em todas situações, Ele está com você e tem poder para acalmar a tempestade. O seu Deus é muito maior do que todos os seus problemas. Se crermos, veremos Sua glória.
Por que existe o sofrimento?
Saber sofrer é saber viver. Jesus Cristo nos faz compreender o significado do sofrimento. Ninguém sofreu como Ele e ninguém como Ele soube enfrentar o sofrimento e dar-lhe um sentido transcendente.
Um dia, Karl Wuysman, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo. O fato de Jesus ter sofrido como ninguém, e ser Deus e Santo, mostra que o sofrimento não é castigo. Uma prova de que Deus não deseja o sofrimento e não o manda como castigo a ninguém um sinal forte de que o Reino de Deus já estava entre nós eram as curas, os milagres, os exorcismos, entre outros, que Jesus fazia, isto é, vitórias sobre o mal e sobre o sofrimento. Alguns perguntam: “Se Deus existe, então, como pode permitir tanta desgraça?”
A resposta católica para o problema do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho e por São Tomás de Aquino: "A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem" (Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2). "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28).
Deus, sendo perfeitíssimo, não pode ser a causa do mal, logo, é a própria criatura que pode falhar, já que não é perfeita como seu Criador. Mas, o mal pode ser também o uso mau de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas não na mão do assassino... O sofrimento da humanidade, sobretudo, é também fruto do pecado. São Paulo disse que "o salário do pecado é a morte" (Rm 6,23).
Nossos erros geram sofrimentos para nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer pelas consequências deles [pecados]. O Papa João Paulo II, em 11/02/84, na Carta Apostólica sobre o sofrimento declarou que: "O sentido do sofrimento é tão profundo quanto o homem mesmo, precisamente porque manifesta, a seu modo, a profundidade própria do homem e ultrapassa esta. O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem" (Dor Salvífica, n. 2).
Para que o homem fosse "grande", digno, nobre, Deus o fez livre, inteligente, com sensibilidade, vontade, memória, entre outros. Deus Pai não poderia impedir o homem de Lhe dizer "não": senão lhe tiraria a liberdade e este seria apenas um robô, uma marionete, um teleguiado. E o Altíssimo não quis isso.
Deus não é paternalista, é Pai: não fica "passando a mão por cima" dos erros dos filhos. Esta é a lei da justiça: quem erra, deve arcar com as consequências de seus erros. "Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes" (Sb 1,13).
Um dia, Karl Wuysman, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo. O fato de Jesus ter sofrido como ninguém, e ser Deus e Santo, mostra que o sofrimento não é castigo. Uma prova de que Deus não deseja o sofrimento e não o manda como castigo a ninguém um sinal forte de que o Reino de Deus já estava entre nós eram as curas, os milagres, os exorcismos, entre outros, que Jesus fazia, isto é, vitórias sobre o mal e sobre o sofrimento. Alguns perguntam: “Se Deus existe, então, como pode permitir tanta desgraça?”
A resposta católica para o problema do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho e por São Tomás de Aquino: "A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem" (Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2). "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28).
Deus, sendo perfeitíssimo, não pode ser a causa do mal, logo, é a própria criatura que pode falhar, já que não é perfeita como seu Criador. Mas, o mal pode ser também o uso mau de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas não na mão do assassino... O sofrimento da humanidade, sobretudo, é também fruto do pecado. São Paulo disse que "o salário do pecado é a morte" (Rm 6,23).
Nossos erros geram sofrimentos para nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer pelas consequências deles [pecados]. O Papa João Paulo II, em 11/02/84, na Carta Apostólica sobre o sofrimento declarou que: "O sentido do sofrimento é tão profundo quanto o homem mesmo, precisamente porque manifesta, a seu modo, a profundidade própria do homem e ultrapassa esta. O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem" (Dor Salvífica, n. 2).
Para que o homem fosse "grande", digno, nobre, Deus o fez livre, inteligente, com sensibilidade, vontade, memória, entre outros. Deus Pai não poderia impedir o homem de Lhe dizer "não": senão lhe tiraria a liberdade e este seria apenas um robô, uma marionete, um teleguiado. E o Altíssimo não quis isso.
Deus não é paternalista, é Pai: não fica "passando a mão por cima" dos erros dos filhos. Esta é a lei da justiça: quem erra, deve arcar com as consequências de seus erros. "Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes" (Sb 1,13).
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
O grande valor da comunhão espiritual
A comunhão espiritual é um ato de desejo interior, consciencioso e sério, de receber a Sagrada Comunhão e, mais especificamente, de se unir ao Senhor. Ela pode ser feita por palavras ou por pensamentos interiores que levam a uma íntima união com Cristo. Jesus não deixará de lhe conceder Suas copiosas bênçãos.
A comunhão espiritual é o caminho para as pessoas que não podem recebê-la sacramentalmente na Missa, mas podem recebê-la espiritualmente. Na hora santa ou quando entrar numa igreja, quando estiver em casa ou no trabalho, e até mesmo nas situações de dificuldade pelas quais se passa na vida, reze: "Senhor, que de Vós jamais me aparte" (Jo 6,35), pois "Quem come deste pão viverá eternamente" (Jo 6,58).
A comunhão espiritual é o caminho para as pessoas que não podem recebê-la sacramentalmente na Missa, mas podem recebê-la espiritualmente. Na hora santa ou quando entrar numa igreja, quando estiver em casa ou no trabalho, e até mesmo nas situações de dificuldade pelas quais se passa na vida, reze: "Senhor, que de Vós jamais me aparte" (Jo 6,35), pois "Quem come deste pão viverá eternamente" (Jo 6,58).
No dia de hoje, faça com frequência a comunhão espiritual como desejo de maior união e intimidade com Deus. Ela é e pode ser até o único meio de união e intimidade com o Senhor para quem não guardou uma hora de jejum eucarístico ou para aqueles que vivem numa situação de irregularidade perante a Igreja, ou até para quem pratica outra religião.
É bom cultivar o desejo da plena união com Cristo, por exemplo, através da prática da comunhão espiritual recordada por João Paulo II e recomendada por santos mestres de vida espiritual (SC,55). Uma visita ao Santíssimo Sacramento é uma boa oportunidade para se fazer esse tipo de comunhão.
Nos Documentos da Igreja, um dos melhores meios para que os divorciados recasados possam participar ativamente da comunidade cristã é, segundo o ensinamento da Igreja, a comunhão espiritual.
A Congregação para a Doutrina da Fé, Carta aos Bispos de 1994, n.6, orienta que "os fiéis devem ser ajudados na compreensão mais profunda do valor da participação ao sacrifício de Cristo na Missa, da comunhão espiritual, da oração, da meditação da Palavra de Deus, das obras de caridade e de justiça".
É bom cultivar o desejo da plena união com Cristo, por exemplo, através da prática da comunhão espiritual recordada por João Paulo II e recomendada por santos mestres de vida espiritual (SC,55). Uma visita ao Santíssimo Sacramento é uma boa oportunidade para se fazer esse tipo de comunhão.
Nos Documentos da Igreja, um dos melhores meios para que os divorciados recasados possam participar ativamente da comunidade cristã é, segundo o ensinamento da Igreja, a comunhão espiritual.
A Congregação para a Doutrina da Fé, Carta aos Bispos de 1994, n.6, orienta que "os fiéis devem ser ajudados na compreensão mais profunda do valor da participação ao sacrifício de Cristo na Missa, da comunhão espiritual, da oração, da meditação da Palavra de Deus, das obras de caridade e de justiça".
"A prática da comunhão espiritual, tão querida à tradição católica, pode e deve ser, em maior medida, promovida e explicada para ajudar os fiéis a melhor se comunicarem sacramentalmente. Isso para servir de verdadeiro conforto aos que não podem receber a comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo por diferentes razões.
Pensamos que esta prática ajudaria as pessoas sozinhas, em particular os deficientes, idosos, presos e refugiados. Conhecemos – afirmam os bispos do Sínodo - a tristeza daqueles que não podem ter acesso à comunhão sacramental devido a uma situação familiar não conforme com o mandamento do Senhor (cf. Mt 19, 3-9).
Alguns divorciados, que voltaram a se casar, aceitam com sofrimento não poder receber a comunhão sacramental e oferecem-no a Deus. Outros não compreendem esta restrição e vivem uma frustração interior. Reafirmamos que, mesmo que na irregularidade da sua situação (cf. CIC 2384), essas pessoas não estão excluídos da vida da Igreja. Pedimos a eles que participem na Santa Missa dominical e se dediquem assiduamente à escuta da Palavra do Senhor para que ela possa alimentar a sua vida de fé, de caridade e partilha" (Mensagem da XI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos ao povo de Deus. Cidade do Vaticano, 21 de outubro de 2005).
A Exortação Apostólica pós-sinodal “Sacramentum caritatis”, de 22 de fevereiro de 2007, confirma: “Mesmo quando não for possível abeirar-se da comunhão sacramental, a participação na Santa Missa permanece necessária, válida, significativa e frutuosa; neste caso, é bom cultivar o desejo da plena união com Cristo através da prática da comunhão espiritual, recordada por João Paulo II (170) e recomendada por santos mestres de vida espiritual” (171) SC,55).
O valor da comunhão espiritual como caminho extrassacramentário da graça encontra apoio no fato de que a Igreja “com firme confiança crê que, mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora neste estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade FC 84” (cf. G. Muraro, I divorziati risposati nella comunitá cristiana, Cinisello Balsamo, Paoline,1994 in Sc. Catt. art. cit. 564-565).
Os casais em segunda união são aconselhados a fazer a comunhão espiritual na Santa Missa, devidamente dispostos e desejosos de receber o Corpo de Cristo por uma oração sincera. Se sua fé e amor forem tão intenso e apaixonado, é possível talvez que eles obtenham maior proveito espiritual do que aqueles que, por rotina e sem piedade alguma, recebem a sagrada hóstia em nossas celebrações sem nenhuma convicção e adequada preparação espiritual.
A Exortação Apostólica pós-sinodal “Sacramentum caritatis”, de 22 de fevereiro de 2007, confirma: “Mesmo quando não for possível abeirar-se da comunhão sacramental, a participação na Santa Missa permanece necessária, válida, significativa e frutuosa; neste caso, é bom cultivar o desejo da plena união com Cristo através da prática da comunhão espiritual, recordada por João Paulo II (170) e recomendada por santos mestres de vida espiritual” (171) SC,55).
O valor da comunhão espiritual como caminho extrassacramentário da graça encontra apoio no fato de que a Igreja “com firme confiança crê que, mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora neste estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade FC 84” (cf. G. Muraro, I divorziati risposati nella comunitá cristiana, Cinisello Balsamo, Paoline,1994 in Sc. Catt. art. cit. 564-565).
Os casais em segunda união são aconselhados a fazer a comunhão espiritual na Santa Missa, devidamente dispostos e desejosos de receber o Corpo de Cristo por uma oração sincera. Se sua fé e amor forem tão intenso e apaixonado, é possível talvez que eles obtenham maior proveito espiritual do que aqueles que, por rotina e sem piedade alguma, recebem a sagrada hóstia em nossas celebrações sem nenhuma convicção e adequada preparação espiritual.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
A sociedade dos perfeitos
Na sociedade dos perfeitos, ser imperfeito está fora de moda. Ao ligarmos a televisão ou acessarmos a internet, encontramos protótipos de pessoas perfeitas. Seres humanos imperfeitos maquiados com aparência sagrada. Uma forte tendência dos tempos atuais é a exigência de que o outro seja perfeito. Esta marca de nossa época vem disfarçada com o nome de “falta de paciência”: “Não tenho paciência com as pessoas de minha família”, “Sou extremamente impaciente com meus colegas de trabalho”, “Meus pais não são do jeito que eu quero”... Frases como estas são mais comuns do que ousamos imaginar.
Exige-se a perfeição do outro a qualquer custo. Pessoas que se consideram perfeitas exigem que seus irmãos e irmãs também o sejam. Caso isso não ocorra, as brigas e decepções acontecem em níveis agressivos.
No tempo de Jesus não era diferente. Os fariseus, escribas e mestres da Lei, responsáveis pelo cuidado do templo e, consequentemente, pela formação religiosa do povo, consideravam-se perfeitos. Julgavam ter atingido um grau de plenitude tal que se achavam no direito de catalogar as impurezas do povo de acordo com normas e critérios religiosos que oprimiam o ser humano.
Jesus percebeu a hipocrisia contida nos gestos e atitudes destes pretensos perfeitos. Estes exigiam que os fiéis carregassem pesados fardos e cumprissem normas que beneficiavam apenas a eles próprios.
Aqueles que exigem perfeição dos outros se esquecem de que também são imperfeitos. Muitas vezes exigem algo que nem eles próprios conseguem cumprir. Ocupam, inconscientemente, o lugar de Deus. Tornam-se juízes: julgam, condenam e decretam a sentença. O outro, raras vezes, tem a chance de defesa, tendo em vista que, na maioria dos casos, o julgamento vem embrulhado em presentes perfeitos.
Quando falamos de imperfeição entramos em contato com nossas próprias imperfeições. Esbarramos em nossos próprios limites e falhas. Uma atitude farisaica descarta a imperfeição e se reconhece canonizado. Os grandes santos nunca se consideraram santos em vida. O que os tornou santos foi a humildade com que se revestiram. Reconciliados com sua própria humanidade, estes homens e mulheres que hoje são venerados nos altares, transformaram as imperfeições em degraus para a santidade. No pecado que estava impresso em seu DNA humano, eles se revestiram da força de Cristo. Viram no Mestre o caminho para a humildade, o serviço e a doação ao próximo.
Respeitar o processo de caminhada de cada pessoa é fundamental para quem deseja construir hoje seu caminho de santidade. Quem não aprendeu a respeitar as imperfeições do outro, dificilmente irá conhecer o caminho da humildade que o guiará à paz interior.
Jesus compreendia as imperfeições humanas. Ele sabia que a natureza que nos reveste precisava ser purificada não por rituais de exclusão, mas sim por rituais de inclusão. Cristo incluía no Seu amor os excluídos do amor dos outros.
Somente quem compreendeu que tão imperfeito quanto o outro é ele mesmo, descobriu o caminho para o amor e a santidade manifestada no cotidiano dos sentimentos.
Exige-se a perfeição do outro a qualquer custo. Pessoas que se consideram perfeitas exigem que seus irmãos e irmãs também o sejam. Caso isso não ocorra, as brigas e decepções acontecem em níveis agressivos.
No tempo de Jesus não era diferente. Os fariseus, escribas e mestres da Lei, responsáveis pelo cuidado do templo e, consequentemente, pela formação religiosa do povo, consideravam-se perfeitos. Julgavam ter atingido um grau de plenitude tal que se achavam no direito de catalogar as impurezas do povo de acordo com normas e critérios religiosos que oprimiam o ser humano.
Jesus percebeu a hipocrisia contida nos gestos e atitudes destes pretensos perfeitos. Estes exigiam que os fiéis carregassem pesados fardos e cumprissem normas que beneficiavam apenas a eles próprios.
Aqueles que exigem perfeição dos outros se esquecem de que também são imperfeitos. Muitas vezes exigem algo que nem eles próprios conseguem cumprir. Ocupam, inconscientemente, o lugar de Deus. Tornam-se juízes: julgam, condenam e decretam a sentença. O outro, raras vezes, tem a chance de defesa, tendo em vista que, na maioria dos casos, o julgamento vem embrulhado em presentes perfeitos.
Quando falamos de imperfeição entramos em contato com nossas próprias imperfeições. Esbarramos em nossos próprios limites e falhas. Uma atitude farisaica descarta a imperfeição e se reconhece canonizado. Os grandes santos nunca se consideraram santos em vida. O que os tornou santos foi a humildade com que se revestiram. Reconciliados com sua própria humanidade, estes homens e mulheres que hoje são venerados nos altares, transformaram as imperfeições em degraus para a santidade. No pecado que estava impresso em seu DNA humano, eles se revestiram da força de Cristo. Viram no Mestre o caminho para a humildade, o serviço e a doação ao próximo.
Respeitar o processo de caminhada de cada pessoa é fundamental para quem deseja construir hoje seu caminho de santidade. Quem não aprendeu a respeitar as imperfeições do outro, dificilmente irá conhecer o caminho da humildade que o guiará à paz interior.
Jesus compreendia as imperfeições humanas. Ele sabia que a natureza que nos reveste precisava ser purificada não por rituais de exclusão, mas sim por rituais de inclusão. Cristo incluía no Seu amor os excluídos do amor dos outros.
Somente quem compreendeu que tão imperfeito quanto o outro é ele mesmo, descobriu o caminho para o amor e a santidade manifestada no cotidiano dos sentimentos.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O homem novo em Jesus Cristo
"Os discípulos de Cristo revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus, na justiça e santidade da verdade" (Ef 4,24). "Livres da mentira (Ef 4,25), devem rejeitar toda a maldade, toda a mentira, todas as formas de hipocrisia, de inveja e maledicência" (1Pd 2,1) (CIC 2475).
O homem novo em Jesus Cristo não é aquele que por Ele foi salvo, pois a salvação de Jesus é para todos, mas é aquele que, ao encontrar-se com o Senhor se reconhece como fraco e que depende de Jesus. O homem novo em Cristo é aquele que não deixa de sentir os impulsos da carne, mas sabe que o que é meramente carnal passa, por isso vai em busca das coisas do alto, das coisas de Deus. Sabe que precisa de algo que o mantenha vivo e o leve para a vida eterna, e este algo só pode ser Deus.
O homem novo não elimina o homem velho, mas o enfraquece; o homem novo, naturalmente falando, é mais forte, por isso, quanto mais usado, melhor para que o velho se enfraqueça cada vez mais.
A questão é que o velho é mais experiente nas coisas do mundo em que vivemos, principalmente em se tratando dos prazeres mundanos, por isso grita dentro de nós, enquanto que o novo fala baixinho.
Pode-se dizer que a pessoa humana possui o desejo, a vontade e a liberdade. Neste caso, o desejo carnal seria a nossa concupiscência, a vontade seria a consciência, e a liberdade seria a ação. A concupiscência deseja algo, a consciência sabe o que é bom e o que não é. A liberdade seria justamente a ação feita para cada um dos lados. Aqui entra justamente o uso da liberdade de uma pessoa nova em Jesus e outra que ainda não deixa o novo agir.
O ponto é justamente o encontro pessoal com Jesus que leva a pessoa a uma verdadeira contrição e um real desejo de mudança, de vida nova em Jesus. Mas o que seria esse encontro pessoal com Jesus? O Evangelho traz inúmeros encontros pessoais com o Senhor. Zaquel, Bartimeu, Maria Madalena, a própria profissão de fé de Pedro é prova disso. Todos estes encontros e muitos outros só aconteceram por causa de um reconhecimento do Senhorio de Jesus, ou seja, eles dependiam de Deus, pois eram fracos; e o melhor, reconheceram-se fracos. O próprio Paulo, de perseguidor, passou a defensor de Jesus e dos cristãos.
O nosso homem novo em Jesus precisa ser fortalecido com os encontros pessoais com Ele. Na oração pessoal, na conversa com Jesus, na confissão, na Eucaristia.
Todos estes e muitos outros são e devem ser encontros pessoais com Jesus, mas todos devem acontecer não somente como um cumprimento de tabela, mas com um verdadeiro reconhecimento de que o homem depende de Deus, precisa d'Ele.
Nada disso é impossível, pois, como vimos, o homem foi criado pouco abaixo de Deus (cf. Sl 8,6) e, por isso, já temos a graça que é a vontade de Deus. A verdadeira conversão só se dará quando o homem, mesmo sabendo que é um ser livre, dotado de inteligência e vontade, reconhecer-se dependente de Deus, pois só Ele pode enchê-lo. Deus é eterno e todo o resto um dia vai passar.
Como diz o catecismo, "livres da mentira, devem rejeitar toda a maldade, toda mentira, todas as formas de hipocrisia, de inveja e maledicência”, pois, como está no Gênesis, "Deus viu que tudo que havia criado era bom" (Gn 1,30), inclusive o homem e a mulher.
O encontro pessoal com Jesus acontece não de forma estabelecida pelo homem, mas por Deus. O papel do homem é aceitar concretamente a sua condição de criatura dependente, até mesmo de fraco diante da grandiosa presença de Deus, e querer se encontrar com Jesus.
Deus é muito simples e quer se relacionar com cada pessoa humana. Cabe à pessoa querer relacionar-se com Ele através de sua vida, sendo um verdadeiro testemunho de conversão e santidade.
O homem novo não elimina o homem velho, mas o enfraquece; o homem novo, naturalmente falando, é mais forte, por isso, quanto mais usado, melhor para que o velho se enfraqueça cada vez mais.
A questão é que o velho é mais experiente nas coisas do mundo em que vivemos, principalmente em se tratando dos prazeres mundanos, por isso grita dentro de nós, enquanto que o novo fala baixinho.
Pode-se dizer que a pessoa humana possui o desejo, a vontade e a liberdade. Neste caso, o desejo carnal seria a nossa concupiscência, a vontade seria a consciência, e a liberdade seria a ação. A concupiscência deseja algo, a consciência sabe o que é bom e o que não é. A liberdade seria justamente a ação feita para cada um dos lados. Aqui entra justamente o uso da liberdade de uma pessoa nova em Jesus e outra que ainda não deixa o novo agir.
O ponto é justamente o encontro pessoal com Jesus que leva a pessoa a uma verdadeira contrição e um real desejo de mudança, de vida nova em Jesus. Mas o que seria esse encontro pessoal com Jesus? O Evangelho traz inúmeros encontros pessoais com o Senhor. Zaquel, Bartimeu, Maria Madalena, a própria profissão de fé de Pedro é prova disso. Todos estes encontros e muitos outros só aconteceram por causa de um reconhecimento do Senhorio de Jesus, ou seja, eles dependiam de Deus, pois eram fracos; e o melhor, reconheceram-se fracos. O próprio Paulo, de perseguidor, passou a defensor de Jesus e dos cristãos.
O nosso homem novo em Jesus precisa ser fortalecido com os encontros pessoais com Ele. Na oração pessoal, na conversa com Jesus, na confissão, na Eucaristia.
Todos estes e muitos outros são e devem ser encontros pessoais com Jesus, mas todos devem acontecer não somente como um cumprimento de tabela, mas com um verdadeiro reconhecimento de que o homem depende de Deus, precisa d'Ele.
Nada disso é impossível, pois, como vimos, o homem foi criado pouco abaixo de Deus (cf. Sl 8,6) e, por isso, já temos a graça que é a vontade de Deus. A verdadeira conversão só se dará quando o homem, mesmo sabendo que é um ser livre, dotado de inteligência e vontade, reconhecer-se dependente de Deus, pois só Ele pode enchê-lo. Deus é eterno e todo o resto um dia vai passar.
Como diz o catecismo, "livres da mentira, devem rejeitar toda a maldade, toda mentira, todas as formas de hipocrisia, de inveja e maledicência”, pois, como está no Gênesis, "Deus viu que tudo que havia criado era bom" (Gn 1,30), inclusive o homem e a mulher.
O encontro pessoal com Jesus acontece não de forma estabelecida pelo homem, mas por Deus. O papel do homem é aceitar concretamente a sua condição de criatura dependente, até mesmo de fraco diante da grandiosa presença de Deus, e querer se encontrar com Jesus.
Deus é muito simples e quer se relacionar com cada pessoa humana. Cabe à pessoa querer relacionar-se com Ele através de sua vida, sendo um verdadeiro testemunho de conversão e santidade.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Para encontrar a pessoa certa é preciso ser a pessoa certa
Vivemos em uma sociedade que cada vez mais despreza todas as formas de compromisso e de seriedade relacional. Diante disso, experiências de supostas aventuras momentâneas acabam, na maioria das vezes, prevalecendo diante do desejo de se viver um comprometimento sério no namoro.
De fato, em meio às frágeis concepções relacionais existentes em nosso tempo, torna-se cada vez mais difícil encontrar “a pessoa certa” para se viver um sadio relacionamento afetivo. Além do que, neste processo de encontrar a pessoa certa muita paciência e sabedoria são necessárias.
Aqui se aplica concretamente a antiga máxima: “Antes só do que mal acompanhado”, pois, em tais circunstâncias uma escolha errada pode acarretar terríveis e desagradáveis consequências: afetivas, emocionais e existenciais.
Para se encontrar a pessoa certa é preciso antes ser a pessoa certa, ou seja, é necessário estar preparado para tal encontro, para, assim, poder oferecer o melhor de si ao outro.
O namoro é uma realidade para a qual é preciso preparar-se, e preparar-se bem: através oração e vivência dos sacramentos, buscando a própria cura interior, procurando moldar as fragilidades do temperamento, entre outros. Enfim, para ser a pessoa certa para o outro se faz necessário estar bem consigo, com os próximos e, principalmente, com Deus.
E só está realmente bem aquele que não centrou seu coração em si mesmo, mas n’Aquele que lhe é infinitamente superior, dando a Este a total prioridade em tudo o que se é e se faz. O encontro com um “outro” não pode ser a única e cega meta da vida, mas ao contrário, deve ser a simples consequência do encontro com o “Outro”, que confere o verdadeiro lugar para todo e qualquer afeto humano.
Quem ainda não colocou o Sagrado no centro de sua existência não está pronto para viver um relacionamento sadio, pois correrá o sério risco de divinizar o outro, dando a este um lugar devido somente a Deus e, consequentemente, exigindo dele o que somente o Senhor pode lhe oferecer, tornando, dessa forma, a relação pesada e sufocante.
Existem lacunas em nós que somente o amor de nosso Autor poderá preencher, e apenas a partir de um profundo encontro com Ele nossos relacionamentos poderão tornar-se maduros e realmente bem sucedidos.
O amor só pode ser vivenciado com vida e equilíbrio, onde o “Amor” verdadeiramente saciou as fragilidades e vazios do coração.
Vivendo a partir de tais princípios e cuidando sempre e bem do coração, nós nos tornaremos capazes de inaugurar as devidas vias que precederão a tão desejada interação, a ser realizada pelo namoro, e poderemos assim saborear seu posterior êxito e plenitude.
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