A vida – para cada um de nós – é, ou, deveria ser, apenas uma luta para procurar a verdade. No entanto, o que de fato procuramos é a verdade que já possuímos. A verdade é minha na realidade da vida assim como me é dada a viver. Entretanto, receber a vida de forma irrefletida, passiva – tal como se apresenta – é renunciar à luta e purificação necessárias para nosso progresso e realização em Deus. Não é possível simplesmente abrir os olhos e ver. O trabalho de compreender envolve não só dialética, como também um longo trabalho de aceitação, obediência, liberdade e amor. Muita virtude e piedade é simplesmente o preço fácil que pagamos para justificar uma vida essencialmente cheia de bagatelas. Nada é mais barato do que a evasão comprada por uma conduta apenas suficientemente boa para que passemos por uma ‘pessoa séria’.
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